quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

...Do fundo mais fundo da sapateira...



Escrever é um costume. Às vezes largamos de lado, assim como largamos aquele tênis velho super confortável porém altamente destruído, mas nunca jogamos fora! Apenas o guardamos no fundo mais fundo da sapateira. Assim é minha relação com a escrita. Eu não abro mão, apenas guardo as vezes no fundo mais fundo da memória. 
Assim como o tênis velho que retomo quando os calçados novos são vistosos e nada mais, retomo as palavras quando algo me falta. Quando a terapia já não preenche, os amigos já esgotaram os conselhos, a bebida já se tornou fraca, a escrita é aquela que me recebe de braços abertos na alta madrugada.

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